A crise de uns passou a ser também a crise de outros. O Estrela da Amadora ainda não havia festejado qualquer triunfo na presente edição da Liga, desempenho que empurrou a equipa para o fundo da tabela, pelo que pairavam já nuvens bastante carregadas sobre o céu da Reboleira. Finalmente, os tricolores lá lograram festejar o triunfo frente a um Setúbal que está agora também em momento complicado, depois de averbar duas derrotas consecutivas e em véspera da recepção ao… FC Porto.

Daúto Faquirá foi obrigado a mexer cedo na equipa, trocando o lesionado Rui Borges por Jaime, e esteve aqui uma das chaves da vitória, dado que o médio brasileiro desestabilizou a estrutura adversária. O jogo só abriu no segundo tempo porque o Setúbal estendeu mais a manta para o ataque, criando perigo junto à área estrelista mas concedendo mais espaço na retaguarda – valeu-lhe e muito entre os postes o estreante Nélson. E na dança das substituições, foi Paulo Sérgio a desfazer o nó de uma gravata, leia-se jogo, que já asfixiava. Vitória merecida porque foi o Estrela a procurar e a criar maior número de claras ocasiões de golo.